terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Objetivo

Através deste trabalho visual espera-se a ampliação dos conhecimentos e também de informações, levando as pessoas a refletirem e se concientizarem, focando os danos causados com o mau uso dos recursos naturais e a importância dos mesmos.

Introdução

O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas. A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já disseminou em cerca de 300 anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo. A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo. Atualmente a destruição ocorre em “passos largos” podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2, os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são dentre eles a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral. Essa exploração é característica da Ásia, que por meio da extração de madeira já destruiu 60% de toda floresta, no Brasil o número é pouco menor, mas não menos preocupante, pois abrange cerca de 40% da área total do território. As conseqüências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.
Outra consequência é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global.
Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás carbônico, mas também a biodiversidade de toda a região.
O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma parecer na floresta natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.

A desflorestação no Brasil



Há três importantes fatores responsáveis pela desflorestação no Brasil: as madeireiras, a pecuária e o cultivo da soja. Como boa parte opera ilegalmente, principalmente na Amazônia, os estragos na floresta são cada vez maiores.
No Brasil, os estados mais atingidos pela desflorestação são Pará e Mato Grosso. Este último é o campeão em área desmatada, apesar de ter havido uma redução nos últimos anos.
A média de madeira movimentada na Amazônia - de acordo com um relatório divulgado pelo Governo Federal em agosto de 2006 - é de aproximadamente 40 milhões de m³, incluindo madeira serrada, carvão e lenha. Desse total, apenas 9 milhões de m³ vieram de manejo florestal (previamente autorizado).

Desflorestação na Amazônia


A desflorestação é uma das intervenções humanas que mais prejudica a sustentabilidade ambiental na Amazônia. Na região amazônica, a desflorestação já removeu 17% da floresta original. Além disso, extensas áreas do bioma Amazônia abrigam florestas empobrecidas e degradadas por queimadas e exploração madeireira predatória.
De acordo com Barreto et al. (2005), 47% do bioma Amazônia estava sob algum tipo de pressão humana em 2002, dos quais 19% representavam pressão consolidada (desflorestação, centros urbanos e assentamentos rurais) e 28% pressão incipiente (medida pela incidência de focos de calor). Despesas com a gestão ambiental representaram apenas 0,3% (R$ 96 milhões) das despesas orçamentárias públicas dos Estados da Amazônia Legal em 2005. Em contraste, as despesas orçamentárias com meio ambiente de toda a Amazônia foram oito vezes inferiores aos gastos efetuados pelo Estado de São Paulo em 2005.
A desflorestação no bioma Amazônia passou de 10%, em 1990, atingindo 17% em 2005. Entre 1990 e 2006, a área desmatada anualmente continuou elevada. Em média, a área desmatada subiu de 16 mil quilômetros quadrados, na década de 1990, para aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados entre 2000 e 2006. A maior desflorestação registrada na Amazônia ocorreu em 1995 (29,1 mil quilômetros quadrados). Em 2004 foi registrado a segunda maior desflorestação da história da região –27,4 mil quilômetros quadrados. Em 2005, a área desmatada foi de 18,8 mil quilômetros quadrados, o que representa uma queda de mais de 30% em relação ao ano anterior. Em 2006 foi registrada uma queda ainda mais relevante na desflorestação da Amazônia (13,1 mil quilômetros quadrados). Nos últimos cinco anos, o Mato Grosso foi o campeão de desflorestação na região.
A União Democrática Ruralista patrocina um projeto de lei no Congresso Nacional, já aprovado pelo Senado, que aumenta em 150% o limite legal para desflorestação nas fazendas da Amazônia e dá anistia aos fazendeiros que já desmataram, ilegalmente, suas propriedades nos últimos sete anos.

Desmatamento na Amazônia extingue 26 espécies e ameaça 644


O desmatamento da Amazônia provocou a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006, segundo um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
No mesmo período, outras 644 espécies entraram na lista de animais e plantas ameaçados de extinção. Das 26 espécies extintas, dez estão na parte brasileira da floresta amazônica. Entre as espécies ameaçadas estão o macaco-aranha (Ateles belzebuth), o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) e a lontra.

Anfíbios Nome cientifico Nome Popular Status

Bolitoglossa paraensis Salamandra Vulnerável
Bufo ocellatus Sapo Vulnerável
Pseudopaludicola canga Rãzinha Em perigo
Obs.: Pesquisador responsável: Dr. Marinus S. Hoogmoed e Dr. Ulisses Galatti